Palestra apresenta metodologia de segurança pública assimétrica

30 de agosto de 2019 - 16:40 #

 

Servidores da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira (30), no auditório do Centro Cultural Dragão do Mar, para acompanhar a palestra “Segurança Pública Assimétrica”.

O tema foi apresentado por Aloísio Lira, superintendente da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública do Estado do Ceará (SUPESP), órgão vinculado à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará.

A capacitação faz parte do Fórum Permanente de Direito Disciplinar, que tem como objetivo manter a excelência das atividades-fins do órgão com o aprofundamento do conhecimento jurídico-disciplinar e o aperfeiçoamento constante dos servidores com a melhoria no processamento dos procedimentos disciplinares no âmbito da CGD.

Com foco na estratégia desenvolvida para segurança pública, o palestrante apresentou objetivos, demandas, além do programa SPI – Segurança Pública Integrada que tem como objetivo conceituar a mobilidade do crime de sua autoria bem como adaptações de alguns pilares de Guerra Irregular e tecnológicas para subsidiar políticas modernas de segurança pública, com destaque para o Sinesp e o Proteger.

Sobre isso, Lira destacou que a Segurança Pública Assimétrica é “um conjunto de conhecimentos estratégicos e táticos à elaboração de Políticas de Segurança Pública que, levando em consideração as ameaças e os riscos, evitem o uso de técnicas que remetam a ações de guerra irregular ou assimétrica por parte de grupos criminosos”.

Ao ser questionado sobre o papel da Controladoria Geral de Disciplina no âmbito da segurança pública, o superintendente da Supesp pontuou dois aspectos: inteligência para combater a corrupção e prevenção.

Na PRF (Polícia Rodoviária Federal), a cada seis meses nós tínhamos a visita dos corregedores em todos os órgãos e áreas para fazer este trabalho preventivo e lembrar às pessoas (policiais rodoviários federais) que não somos uma força policial, mas um serviço da comunidade. O papel principal da CGD é lembrar que trabalhamos para a comunidade. Costumo dizer que o Exército trabalha para o Estado, mas a polícia trabalha para sociedade. Na outra ponta, o papel é auxiliar no trabalho de contrainteligência, que inclusive temos na polícia. A CGD deve existir como uma luz, um caminho para lembrar a todos nossos policiais que eles servem a população. A CGD vai garantir este limite, sobretudo no combate a corrupção”, destacou Aloísio Lira.